sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vamos ao que interessa!

Quando tivemos a idéia de criar o blog a intenção era clara: Dissertar sobre a vida de homens e mulheres de vinte e poucos anos e seus conflitos amorosos e sexuais, mais os sexuais do que os amorosos, diga-se de passagem! Afinal vivemos em uma cidade onde se vê de tudo, se pode tudo e se faz de tudo, com muito pouco compromisso! Conhecemos pessoas novas todos os dias, a maioria das quais nunca mais veremos de novo, e neste caso pensamos: “Por que não aproveitar?!” Pois é estamos todos no mesmo fluxo, apenas procurando nos divertir e curtir a fundo todas as experiências que pudermos ter.
Mudei pra São Paulo há quase dois anos. O motivo? Faculdade!!! Daí você já imagina o que pode acontecer... a mocinha ingênua e recatada do interior solta, sem os pais, sem o namorado, sem a vizinha fofoqueira...totalmente livre pra fazer o que quiser! E o que ela quis??? Just have fun, baby!!! A principio mantive meu relacionamento, mentia o tempo todo dizendo que estava em casa e ia dormir quando na verdade estava trancada dentro de um carro do lado de fora da balada tapando o celular como pudesse pra que ele não ouvisse o som!!! Detalhe, NUNCA O TRAÍ, mas depois de um tempo ficou o relacionamento insustentável! Claro, quando você vem pra São Paulo e vê a infinidade de caras que você pode pegar depois de passar 20 anos em uma cidadezinha medíocre cujo cara mais bonito tem apenas um molar e um incisivo e seu namorado não passa de um babaca machista e escroque fica muito fácil optar por Diversão! Terminado o namoro começa a verdadeira jornada, no inicio não saia com quase ninguém, ia pra balada dançava horrores ao ritmo de muita anfetamina e voltava pra casa como havia chegado: Sozinha e na Seca! Digo, mais sozinha do que quando chegava porque minhas amigas sempre ficavam com alguém e iam embora com os respectivos pro motel mais próximo! A mim restava apenas esperar a balada acabar, a anfetamina parar de bater e caminhar até o taxi mais próximo! Aos poucos fui me adaptando ao estilo hottie de ser e hoje posso dizer que tenho bons conselhos pra dar e boas histórias pra dividir!
Não pretendemos ensinar nada a ninguém como nosso amigo “Cafa” faz acreditando ser um “profissional do sexo”, mas apenas compartilhar experiências que podem ser bastante elucidativas na nossa árdua missão!!!hehehe
Garanto que no mínimo boas risadas vocês vão dar!
O prazer é todo meu!

Lilith

Homens e Mulheres: Amigos?

Se Deus quisesse amizade entre homens e mulheres, nós não reproduziríamos, e a espécie iria acabar.
Meu ex-melhor amigo virou meu namorado. Porque assim que começa o namoro, começam as mentiras. Primeiro mentirinhas, depois apenas mentiras, até alcançarem o título "Pinóquio do Século". E melhor amigo não mente!
Por outro lado, ficantes e ex-rolos podem tornar-se amigos fantásticos. Porque quando tudo acaba, as mentiras acabam junto e também todo aquele joguinho babaca de conquista. E aí só resta a parte boa: a amizade.
A conclusão é que ou se é amigo, ou se é peguete/namorado/rolo. Não dá pra comer o bolo e querer o bolo. Se comer, o bolo acaba. Se quiser o bolo inteiro, vai ficar sem comer, a vida é assim! Segue exemplo.
Por volta dos meus 14 anos, tinha um amigo que era apaixonado por mim. Ele não dizia, mas nem precisava, era mais do que óbvio. Ele começou a me ligar de segunda à sexta durante a tarde, assim minha mãe não saberia das ligações.
Conversa vai, conversa vem, por mais de um ano essa obsessão telefônica do cara que tinha uma esperança sem fim. Eu o adorava, mas como amigo! Quando nos víamos, não sabia como agir, pois queria que ele entendesse que só queria ser sua amiga. Então eu quase não olhava pra ele, não queria dar oi, não encostava e ainda era extremamente grossa.
Eu não era muito boazinha, rs. Até que um belo dia, resolvi falar em público que ele era muuuuuuuuuuuuuuito, mas muuuuuuuuuuuuuuuuuito feio. Horrível. Que dava vontade de sair correndo! Ele ficou mega bravo e ficamos alguns anos sem nos falarmos.
De repente, ficamos super amigos de novo. Daqueles que conversam sobre tudo, saem pra jantar, fumam um juntos, ligam pra pedir conselho porque brigaram com a namorada/o namorado, pra tomar uma cerveja.
No meio de tanta amizade e alegria, ele anda resmungando muito sobre a namorada. Claro, ela é muito ciumenta, reclama de tudo, pega no pé, e misteriosamente ela não sabe que você existe, mesmo sendo apenas amiga dele. A essa altura, você já desconfia das intenções do seu "amigo".
Até que um dia nós saímos para beber e jantar, entre outros entorpecentes, e em vez do Sr. Amigo me levar pra casa, começou a me levar para algum lugar desconhecido e queria descobrir se nosso beijo encaixava. Eu quase saí berrando pelo meio da rua pra pedir socorro!!! Até que me vendo apavorada e muito puta da vida (leia-se: gritando e quase batendo no sujeito), ele finalmente percebeu o tamanho da sua escrotice, desistiu da idéia e me levou pra casa.
Adivinha? Não nos falamos mais, e dessa vez acho que não tem volta.

Simples assim: ele nunca quis ser meu amigo, nunca soube como; não queria ter o bolo, e sim comê-lo. Se não pode comer o bolo, também não o quer. Fazer o quê?

Também há os amigos coloridos, uma espécie bem diferente. Algum dia falarei sobre esses.

A. - A Deusa

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Man is the only animal that blushes - or needs to

Célebre frase de Mark Twain! (tradução: O homem é o único animal que cora - ou precisa corar.)
O homem tem sentimentos únicos, o que não significa que isso seja necessariamente uma vantagem.
Há algum tempo, a relação de Jim Morrison e Pamela Courson despertou meu interesse, e resolvi cavar mais fundo: comecei a ler tudo o que podia e conseguia sobre os dois. E o que mais me intrigou foi o fato de todos acharem o casal o máximo. Que os dois se amavam loucamente, que o amor deles era lindo, par perfeito, alma gêmea, toda essa fantasia humana (outro sentimento único; bichos não fantasiam), algo quase obsessivo.
Tem alguma lógica toda essa excitação em torno do casal? Os dois eram extremamente infiéis um ao outro, tinham brigas catastróficas e passavam a maior parte do tempo "opening the doors of their minds", se é que vocês me entedem, num ambiente pesado de heroína, ácido, álcool e tudo mais que aparecesse pela frente.
Aquele típico relacionamento ardente, angustiante, que vai do céu ao inferno em um segundo, num olhar, ou numa lembrança. Aquele amor (?) que pode estar longe, perto, com ou sem você, que ainda te consome e nunca vai deixar de te consumir; que nunca termina, nunca se firma, nunca é para sempre.
Acho que todos nós temos/somos nosso Jim Morrison ou nossa Pamela Courson. São aqueles que nos traem, que traímos, que o amor chega até a doer embora você goste dessa dor; que acaba e recomeça tantas vezes até que não seja mais possível contar, que é seu melhor amigo mas nunca o foi realmente, que mente mas é sincero; aquele amor que pega fogo e estranhamente, por mais água que se jogue, não se apaga nunca.
Por isso somos tão atraídos por Jim e Pam: pelo que representam, por como nos fazem sentir e lembrar daquele cara ou daquela mulher. Por me fazerem perceber que tenho meu Jim e sou a Pam dele. Mesmo de um jeito extremamente incomum, acabam formando o par (im)perfeito. Ou justamente pelo oposto: por nunca ter tido o seu, por não viver a vida intensa e loucamente como eles, por ter inveja disso, ou ainda por tentar saborear um pouco do que nunca terão.
O que fazer com seu Jim e sua Pam? Talvez vocês consigam transformar-se em algo menos auto destrutivo, talvez vocês sejam a salvação um do outro, talvez vocês devam aprender a não ser. Quem sabe, aprender a esquecer? Ninguém ainda descobriu a fórmula.
Às vezes, ser o único animal que tem tal complexidade não é tão simples, mas quando você pensa em seu Jim ou sua Pam, apesar de tudo, ser o único animal que cora vale a pena.

Goddess ;)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Lilith e Afrodite




Hello, and welcome.
Estava eu jogando qualquer jogo em flash pra matar o tempo, quando minha amiga me mandou um blog de mais um sujeito qualquer que se auto-intitula "homem", pensa que seu brinquedinho é o centro do universo e tem uma ilusão de que entende de mulheres. Melhor dizendo, a personificação da prepotência. "Homens..."





Sempre quis escrever um livro, ou só escrever; e depois de tanta besteira que li, sugeri à ela fazer um blog "em resposta", e voilá!

Não somos feministas, não somos machistas, só queremos mostrar aos homens que eles precisam rever alguns de seus conceitos, rs! E, claro, divertir e contar o que anda acontecendo pelas noites de São Paulo, algo no estilo Sex and the City, mas também para homens. Do nosso, digamos, singelo, brasileiro e ímpar ponto de vista.


Enjoy,


The Hotties ;)