segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Storming out

É uma pena ter que apagar pessoas de nossa vida. Às vezes, por não estarem mais entre nós; outras, porque querem ser apagadas, e pode ser também porque alguém quer que você as apague.
É ridículo, além de auto destrutivo, guardar raiva e mágoa de alguém dentro de si. Graças a Deus aprendi a me livrar deste tipo de sentimento. Não interessa o motivo pelo qual me magoou, me chateou, pisou na bola... Passado o tempo, fica perdoado. O coração foi feito para o amor, e não para sentimentos ruins. Tenho saudade de tanta gente!
Algumas pessoas realmente não fizeram a menor diferença e passaram em branco, mas as que estiveram ao meu lado em diversos momentos, que me fizeram feliz de alguma forma, dessas eu sinto saudade. Amigas, amigos, colegas, professores, ex companheiros, parentes, pessoas que já se foram. Sempre tiveram algo a me acrescentar e foram apagados, por qualquer motivo. Com muitos já não há meios de retomar sequer um "Oi, como está?", mas se pudesse, só queria saber se estão bem. Como vão suas vidas.
Se chegarem a ler, não saberão que sou eu, mas vão lembrar de pessoas apagadas.
Diga a si mesmo como se dissesse a elas, que está bem. E sorria.

Essa é a fórmula de hoje em dia, não é?


Quem passou por aqui, saiba que o meu carinho por vocês comigo permanece. Não apaguei ninguém. Só nossas prioridades que mudam.

Um pedaço de liberdade por todo o amor é como o vestido de casamento da sua mãe achado numa loja qualquer. É muito caro. Mas talvez possa valer a pena.

terça-feira, 6 de abril de 2010

As máximas

Odeio frases feitas, pensamentos coletivos, explicações pré-formuladas. Mas é incrível como a "máxima" de que você encontra alguém sempre que não procura funciona.
Você tomou aquele pé na bunda, aquele chifre, whatever, está desiludido da vida e fica com um, outro, mais outro, até que você vê que não tem dias suficientes na semana pra ver todos aqueles garfos com os quais você se enrolou. Claro, sempre tem o garfo favorito. Você até fala, "quem sabe, esse aí não serve pra alguma coisa?" mas ele dá um jeito de acabar com o pseudo-encanto rapidinho.
Eis que, do nada, você fica com alguém que não tinha nada, n-a-d-i-n-h-a a ver com aquilo tudo (rs). Até mesmo você se pergunta, "tenho tanto cara pra enrolar, porque é que eu fui ficar com esse cara?" e, de repente, não mais que de repente (!), você se enrola de novo. Quando vê já tá babando de novo, namorando de novo, a vida é cor de rosa de novo.
Mas o que acho interessante é o fato das pessoas não conseguirem ver o cor de rosa sem uma manchinha cinza ali no meio. Elas nunca esquecem ou conseguem deixar de lado as fanfarras que a vida já lhes arrumou. Elas temem que aconteça de novo, elas comparam a parte não tão cor de rosa atual com a parte cor de rosa passada, enfim...
Odeio comparações. Será que é tão difícil as pessoas relevarem o que já aconteceu? É como se você nunca mais pegasse um ônibus porque uma vez este não passou no horário e você atrasou-se para o trabalho. Nunca mais comer lasanha porque uma vez, te fez vomitar. Não tomar banho de chuva porque uma vez ficou gripadasso.
Não seria mais fácil se aprendesse que dependendo do transporte público, você pode sair um pouco mais cedo? A lasanha que te fez passar mal estava ali há uma semana? Ou banho de chuva tem estação para ser tomado sem preocupação (verão, rs)?
Já foi, já passou, a-c-a-b-o-u. Comer uma lasanha que ficou um mês estacionada na sua geladeira não vai fazer bem, não é?
Aprenda com o passado, depois deixe-o aonde está. É ótima a sensação de estar livre de tudo o que passou. As coisas precisam ser concluídas, e remoer, comparar, tentar consertar, tentar evitar que aconteçam eventualidades que já lhe ocorreram... É loucura! Além de, principalmente, ser inútil. Não vai mudar, não vai consertar, o que já foi, já foi. É redundância, mas é isso mesmo. Não forme conceitos pré-concebidos, não viva com medo de assombrações. Isso não existe. Abra sua mente e coração para o novo sem restrições. Isso pode te surpreender.
Detesto as frases feitas, mas não posso deixar de terminar com uma: "Quem vive de passado, é museu".

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

" 'Cause when I'm with him I am thinking of you..." *

Meu, cansei. Cansei dessa vida louca que eu levo.
Cansei especialmente dos relacionamentos loucos que eu sempre levei.

Não sei se eu sempre tive um medo enorme de me magoar, e por isso me fecho quase sempre, e isso é incontrolável. Mesmo eu dando quase literalmente sangue por pessoas e relacionamentos eu me machuquei, e não foi pouco. Então fui me fechando, fechando, e fechando tanto (!) que, às vezes, sou incapaz de expressar o que sinto. Eu literalmente travo.

Isso também não deu resultado. Acho que perdi relações e pessoas incríveis por ter agido assim, por não conseguir mais dar tudo de mim, e nem deixar que alguém fizesse o mesmo por mim. Quando resolvo que talvez esse seja o problema e tento mudar, dá tudo errado de novo. E fico eu pensando, whatafuck é o meu problema?!

Você tem medo? Eu também.

Você é inseguro? Eu sei que eu pareço uma rocha, destruidora de lares, completamente desapegada, mas isso é meu esconderijo. Como posso ser segura se sempre deu tudo errado, mesmo fazendo todo o esforço do mundo pra acertar sempre?
Não, eu não sou de pedra. Nem de gelo. Provavelmente meus joelhos tremem muito mais facilmente que os seus. Só sou MUITO boa em fingir que não me abalo.

Sou MUITO boa também em manipular as pessoas pra que façam exatamente o que EU quero. Mas eu não brinco, e nunca brinquei com os sentimentos de ninguém. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." Saint-Exupéry. Eu nunca cativei ninguém a quem eu não tivesse a intenção de dar o mundo, se assim esse alguém quisesse.

E todos os que quiseram o mundo, tiveram. Eu não ganhei o mundo, fazer o quê?! Importo-me em dar o melhor, mesmo parecendo o tempo todo que não ligo e que nada me atinge.
Eu me importo até demais. Parte dessa vontade de fazer o possível e o impossível para aqueles que me cercam e àqueles que amo, é um perfeccionismo também incontrolável, porque não tem nada que eu deteste mais do que alguém me dizendo que pisei na bola. Que aprontei uma daqueeeeeelas.

Eu não me importo com tempo. Não tenho necessidade alguma de definições rápidas. Eu me importo com o sentimento, com a lealdade, com a verdade. Eu cansei de ficar fechada na minha casinha de vidro. Não da pra ver que é de vidro por fora, mas eu estou dentro dela e estou contando que sim, minha casinha é de vidro. Um estilhaço e pronto, acendo a luz e não se enxerga nada por fora. Por dentro, eu me machuquei, e me escondi.

A vida não vale a pena assim. É muito difícil fazer esse papel, mas quando você se acostuma com ele, é tão automático que se torna impossível se expor. As besteiras, todo mundo conhece; lá dentro, são muito poucos.

Eu deixo você entrar... E eu sei que as pessoas, por mais que amem as outras, eventualmente vão se magoar. Mas, para isso, existem as desculpas e redenções. Só não suporto sacanagem. Mentira. A verdade nunca dói mais do que uma mentira. Essa casinha de vidro é uma mentira. Então é isso. Eu abri a porta da casinha, e estou saindo dela. Sinta-se à vontade pra entrar.

Se der, que maravilha! Se não der, não vou perder meu tempo escondida num buraco. Vou viver a vida buscando o máximo da sua intensidade. Foda-se se eu me machucar de novo. O retorno quando a gente não se machuca é infinitamente maior.

Tô queimando. Isso é bom. I like you. Hope you like me too.
" 'Cause in your eyes I'd like to stay... stay... "*
=)

Xoxo, A.

*Kate Perry - Thinking of You

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vamos ao que interessa!

Quando tivemos a idéia de criar o blog a intenção era clara: Dissertar sobre a vida de homens e mulheres de vinte e poucos anos e seus conflitos amorosos e sexuais, mais os sexuais do que os amorosos, diga-se de passagem! Afinal vivemos em uma cidade onde se vê de tudo, se pode tudo e se faz de tudo, com muito pouco compromisso! Conhecemos pessoas novas todos os dias, a maioria das quais nunca mais veremos de novo, e neste caso pensamos: “Por que não aproveitar?!” Pois é estamos todos no mesmo fluxo, apenas procurando nos divertir e curtir a fundo todas as experiências que pudermos ter.
Mudei pra São Paulo há quase dois anos. O motivo? Faculdade!!! Daí você já imagina o que pode acontecer... a mocinha ingênua e recatada do interior solta, sem os pais, sem o namorado, sem a vizinha fofoqueira...totalmente livre pra fazer o que quiser! E o que ela quis??? Just have fun, baby!!! A principio mantive meu relacionamento, mentia o tempo todo dizendo que estava em casa e ia dormir quando na verdade estava trancada dentro de um carro do lado de fora da balada tapando o celular como pudesse pra que ele não ouvisse o som!!! Detalhe, NUNCA O TRAÍ, mas depois de um tempo ficou o relacionamento insustentável! Claro, quando você vem pra São Paulo e vê a infinidade de caras que você pode pegar depois de passar 20 anos em uma cidadezinha medíocre cujo cara mais bonito tem apenas um molar e um incisivo e seu namorado não passa de um babaca machista e escroque fica muito fácil optar por Diversão! Terminado o namoro começa a verdadeira jornada, no inicio não saia com quase ninguém, ia pra balada dançava horrores ao ritmo de muita anfetamina e voltava pra casa como havia chegado: Sozinha e na Seca! Digo, mais sozinha do que quando chegava porque minhas amigas sempre ficavam com alguém e iam embora com os respectivos pro motel mais próximo! A mim restava apenas esperar a balada acabar, a anfetamina parar de bater e caminhar até o taxi mais próximo! Aos poucos fui me adaptando ao estilo hottie de ser e hoje posso dizer que tenho bons conselhos pra dar e boas histórias pra dividir!
Não pretendemos ensinar nada a ninguém como nosso amigo “Cafa” faz acreditando ser um “profissional do sexo”, mas apenas compartilhar experiências que podem ser bastante elucidativas na nossa árdua missão!!!hehehe
Garanto que no mínimo boas risadas vocês vão dar!
O prazer é todo meu!

Lilith

Homens e Mulheres: Amigos?

Se Deus quisesse amizade entre homens e mulheres, nós não reproduziríamos, e a espécie iria acabar.
Meu ex-melhor amigo virou meu namorado. Porque assim que começa o namoro, começam as mentiras. Primeiro mentirinhas, depois apenas mentiras, até alcançarem o título "Pinóquio do Século". E melhor amigo não mente!
Por outro lado, ficantes e ex-rolos podem tornar-se amigos fantásticos. Porque quando tudo acaba, as mentiras acabam junto e também todo aquele joguinho babaca de conquista. E aí só resta a parte boa: a amizade.
A conclusão é que ou se é amigo, ou se é peguete/namorado/rolo. Não dá pra comer o bolo e querer o bolo. Se comer, o bolo acaba. Se quiser o bolo inteiro, vai ficar sem comer, a vida é assim! Segue exemplo.
Por volta dos meus 14 anos, tinha um amigo que era apaixonado por mim. Ele não dizia, mas nem precisava, era mais do que óbvio. Ele começou a me ligar de segunda à sexta durante a tarde, assim minha mãe não saberia das ligações.
Conversa vai, conversa vem, por mais de um ano essa obsessão telefônica do cara que tinha uma esperança sem fim. Eu o adorava, mas como amigo! Quando nos víamos, não sabia como agir, pois queria que ele entendesse que só queria ser sua amiga. Então eu quase não olhava pra ele, não queria dar oi, não encostava e ainda era extremamente grossa.
Eu não era muito boazinha, rs. Até que um belo dia, resolvi falar em público que ele era muuuuuuuuuuuuuuito, mas muuuuuuuuuuuuuuuuuito feio. Horrível. Que dava vontade de sair correndo! Ele ficou mega bravo e ficamos alguns anos sem nos falarmos.
De repente, ficamos super amigos de novo. Daqueles que conversam sobre tudo, saem pra jantar, fumam um juntos, ligam pra pedir conselho porque brigaram com a namorada/o namorado, pra tomar uma cerveja.
No meio de tanta amizade e alegria, ele anda resmungando muito sobre a namorada. Claro, ela é muito ciumenta, reclama de tudo, pega no pé, e misteriosamente ela não sabe que você existe, mesmo sendo apenas amiga dele. A essa altura, você já desconfia das intenções do seu "amigo".
Até que um dia nós saímos para beber e jantar, entre outros entorpecentes, e em vez do Sr. Amigo me levar pra casa, começou a me levar para algum lugar desconhecido e queria descobrir se nosso beijo encaixava. Eu quase saí berrando pelo meio da rua pra pedir socorro!!! Até que me vendo apavorada e muito puta da vida (leia-se: gritando e quase batendo no sujeito), ele finalmente percebeu o tamanho da sua escrotice, desistiu da idéia e me levou pra casa.
Adivinha? Não nos falamos mais, e dessa vez acho que não tem volta.

Simples assim: ele nunca quis ser meu amigo, nunca soube como; não queria ter o bolo, e sim comê-lo. Se não pode comer o bolo, também não o quer. Fazer o quê?

Também há os amigos coloridos, uma espécie bem diferente. Algum dia falarei sobre esses.

A. - A Deusa

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Man is the only animal that blushes - or needs to

Célebre frase de Mark Twain! (tradução: O homem é o único animal que cora - ou precisa corar.)
O homem tem sentimentos únicos, o que não significa que isso seja necessariamente uma vantagem.
Há algum tempo, a relação de Jim Morrison e Pamela Courson despertou meu interesse, e resolvi cavar mais fundo: comecei a ler tudo o que podia e conseguia sobre os dois. E o que mais me intrigou foi o fato de todos acharem o casal o máximo. Que os dois se amavam loucamente, que o amor deles era lindo, par perfeito, alma gêmea, toda essa fantasia humana (outro sentimento único; bichos não fantasiam), algo quase obsessivo.
Tem alguma lógica toda essa excitação em torno do casal? Os dois eram extremamente infiéis um ao outro, tinham brigas catastróficas e passavam a maior parte do tempo "opening the doors of their minds", se é que vocês me entedem, num ambiente pesado de heroína, ácido, álcool e tudo mais que aparecesse pela frente.
Aquele típico relacionamento ardente, angustiante, que vai do céu ao inferno em um segundo, num olhar, ou numa lembrança. Aquele amor (?) que pode estar longe, perto, com ou sem você, que ainda te consome e nunca vai deixar de te consumir; que nunca termina, nunca se firma, nunca é para sempre.
Acho que todos nós temos/somos nosso Jim Morrison ou nossa Pamela Courson. São aqueles que nos traem, que traímos, que o amor chega até a doer embora você goste dessa dor; que acaba e recomeça tantas vezes até que não seja mais possível contar, que é seu melhor amigo mas nunca o foi realmente, que mente mas é sincero; aquele amor que pega fogo e estranhamente, por mais água que se jogue, não se apaga nunca.
Por isso somos tão atraídos por Jim e Pam: pelo que representam, por como nos fazem sentir e lembrar daquele cara ou daquela mulher. Por me fazerem perceber que tenho meu Jim e sou a Pam dele. Mesmo de um jeito extremamente incomum, acabam formando o par (im)perfeito. Ou justamente pelo oposto: por nunca ter tido o seu, por não viver a vida intensa e loucamente como eles, por ter inveja disso, ou ainda por tentar saborear um pouco do que nunca terão.
O que fazer com seu Jim e sua Pam? Talvez vocês consigam transformar-se em algo menos auto destrutivo, talvez vocês sejam a salvação um do outro, talvez vocês devam aprender a não ser. Quem sabe, aprender a esquecer? Ninguém ainda descobriu a fórmula.
Às vezes, ser o único animal que tem tal complexidade não é tão simples, mas quando você pensa em seu Jim ou sua Pam, apesar de tudo, ser o único animal que cora vale a pena.

Goddess ;)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Lilith e Afrodite




Hello, and welcome.
Estava eu jogando qualquer jogo em flash pra matar o tempo, quando minha amiga me mandou um blog de mais um sujeito qualquer que se auto-intitula "homem", pensa que seu brinquedinho é o centro do universo e tem uma ilusão de que entende de mulheres. Melhor dizendo, a personificação da prepotência. "Homens..."





Sempre quis escrever um livro, ou só escrever; e depois de tanta besteira que li, sugeri à ela fazer um blog "em resposta", e voilá!

Não somos feministas, não somos machistas, só queremos mostrar aos homens que eles precisam rever alguns de seus conceitos, rs! E, claro, divertir e contar o que anda acontecendo pelas noites de São Paulo, algo no estilo Sex and the City, mas também para homens. Do nosso, digamos, singelo, brasileiro e ímpar ponto de vista.


Enjoy,


The Hotties ;)